Para viver de verdade (pensar e repensar a existência, para que ela valha a pena) é preciso ter esperança, qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saboriar o bom e enfrentar o mal. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.E que o mínimo que a nós façamos seja, a cada momento, o melhor que se conseguiu fazer.
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