Arco-Irís

Os dias passam, e eu continuo  a sentir  que estou só, aparentemente posso ser a pessoa mais feliz deste mundo, mas por dentro sinto que me falta aquela essência, que me faz viver o meu dia-a-dia. Podia mentir e dizer que está tudo bem, que não me falta nada, mas os valores que me passaram , ensinaram-me que, nunca devo esconder aquilo que sinto pois não iria viver bem comigo mesma. Os meus dias têm sido a preto e branco, sem cor alguma. Se dissesse que tinha Saudades, estaria mais uma vez a mentir, pois aquilo que sinto ainda não tem nome, ultrapassa esse mesmo sentimento pois a Saudade a meu ver, é aquilo que sentimos durante alguma tempo até esquecermos do que temos Saudades, ou então até estarmos com aquilo ou quem de que sentimos falta, eu não, mesmo estando, continuo sempre a ter essa sensação. É como no ''Amor'', a meu ver e peplo que tenho aprendido, é um sentimento que é bom enquanto dura, pois pode terminar a qualquer momento. Sim o ''Amor'', pode até ter outro significado, mas se acaba é ilusão. E como tal, não sinto Amor, nem Ilusão, o que sinto ainda não tem nome, este sentimento permite-me a que abdique de tudo o que for preciso pela pessoa verdadeiramente merecedora e da qual que retribua esse sentimento infinito. Por isso, por própria experiência, aconselho que se o que sentes ainda não tem nome ou é mais que um nome vulgar que as pessoas pensam que sentem, nunca, mas, nunca, se afaste do arco-irís nem da alegria do seu dia-a-dia, pois uma coisa é certa, << é preciso viver para crer>>, eu vivi, por isso sei o quanto custa. Amo-te

Amo-te.

Obrigado por me fazeres sentir as melhores sensações e por me tornares a pessoa mais feliz, por devolveres a cor do meu mundo e por me mostrares sentimentos tão puros que hoje me fazem viver e querer estar viva todos os dias para estar a teu lado, por me amares assim, por me deixares amar-te e por me permitires ao menos tentar retribuir um pouco do tudo que 

tu me dás, mesmo sabendo que nunca será o suficiente.

Obrigado por existires <3

Saudade.

 'Uma palavra que muito significa, aparentemente simples mas que ao mesmo tempo é extremamente complexa. Uma palavra que muitos entendem mas que poucos tem a capacidade de descrever.

 Pode ser como umas garras afiadas que nos aperta o coração tirando toda a vitalidade que nos corre pelo corpo,  provocando efeitos devastadores no nosso espírito, arrastando-o para o abismo. Percorre a nossa alma cobrindo cada centímetro com uma incrível sensação de frio, deixando uma pessoa paralisada com dores e vazia por dentro.

 Rodeia o nosso mundo com vento e tempestades poderosas, ocultando toda a luz que a outra hora iluminava o nosso caminho.

A saudade deixa-nos cegos para todo o resto, tudo que esta a nossa volta desaparece deixando apenas uma sombra daquilo que era, como um reflexo visto através de um espelho.

Em contrapartida a saudade dá forças, a saudade alimenta, a saudade tem o poder de mover mundos e arrasar montanhas. Tudo é possível quando o objectivo é matar saudades. Uma vítima da saudade é capaz de muita coisa para eliminar esse sentimento da sua vida e da alma.

   A saudade. A saudade, no entanto, não deixa de ser o eterno sofrimento que atormenta quem tem coração e gosta de quem o rodeia.

   Isto é uma vaga descrição de saudade elaborada por alguém que sofre com o afastamento, por um motivo ou outro, das pessoas que fazem parte da sua vida.

 Quando digo que tenho saudades tuas, então o meu mundo está de avesso e é por isto que eu estou a passar, mas um dia sim, voltarei a estar contigo.'

O importante.

As pessoas, estão sempre á procura de algo, de sorrir mais, de conhecer mais, de viver mais, simplesmente cada ser tem um objectivo, até mesmo aqueles que buscam a morte. Não sei definir o gosto de ninguém, mas sei que todos os que oiço, todos que pensam e agem, há sempre aquele que não consegue omitir, o seu ser. De facto, do pouco que vivi, tenho certeza de que aprendi o necessário, e que realmente só se aprende a errar, onde porcura-se de certa forma, a tal perfeição, mas nunca vemos que na verdade, a nossa busca é desnecessária, o que temos que fazer é viver com o que temos, pois o simples é o real e o mais importante de todos.

Vida.

Para viver de verdade (pensar e repensar a existência, para que ela valha a pena) é preciso ter esperança, qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saboriar o bom e enfrentar o mal. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a apena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.E que o mínimo que a nós façamos seja, a cada momento, o melhor que se conseguiu fazer.